Um filme de Joe Wrigth, com Jamie Foxx, Robert Downey jr. e Catherine Keener.
A história de O Solista começa quando Steve Lopez (Robert Downey jr.), um jornalista do Los Angeles Times, vê e ouve Nathaniel Ayers (Jamie Foxx) a tocar o seu violino de duas cordas, de forma tão sentida, no Skid Row, em Los Angeles, fica surpreendido, de tal forma que decide escrever sobre ele na sua coluna no jornal. Quando Steve investiga sobre Nathaniel, descobre que este músico sem-abrigo, há trinta anos, era um promissor aluno de contrabaixo da prestigiada Julliard School. E que no final do segundo ano na Julliard, Nathaniel tem um esgotamento mental, o que o leva a viver nas ruas. Quando Steve se depara com Nathaniel, este encontra-se muito emocionalmente desequilibrado e desconfia de tudo e todos, apesar de ser ainda possível ver o seu talento e o seu brilho, quando toca. O que começa como mais um tema para a coluna de Steve, transforma-se numa grande amizade entre estes dois homens, e ao Steve a tentar ajudar Nathaniel a sair das ruas e a voltar a tocar contrabaixo. Esta amizade não é fácil cheia de altos e baixos, mas nenhum dos dois desiste. Enquanto Steve ajuda Nathaniel, vai-se percebendo de que também ele está a mudar a sua própria vida.
Em O Solista, Joe Wrigth, tal como no seu anterior filme Expiação, através da forma de filmar, consegue nos aproximar destas personagens, sem ser intrusivo ou voyeurista. Um filme muito bem realizado e filmado, com duas belíssimas representações, sente-se a química entre Jamie Foxx e Robert Downey jr., e porque não, a própria câmara. As mudanças temporais, entre o presente e o passado de Nathaniel, bem conseguidas, boa montagem. Uma banda sonora, em especial a música, belíssima. Na simplicidade (fílmica) está o ganho.
Um filme obrigatório para quem gosta de bom Cinema.
Saudações leoninas.
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